A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou, nesta quinta-feira (26), um reajuste recorde de 15,5% para os planos individuais e familiares, bem acima da inflação em 12 meses fechados abril que ficou em 12,13%. O maior aumento até então tinha sido aplicado em 2016, de 13,57% .
O índice foi divulgado durante reunião extraordinária, teve um único voto contrário, o da diretora Eliane Medeiros, que apesar de dizer reconhecer a seriedade do trabalho e do índice, foi contra o reajuste, sem, no entanto, justificar a sua decisão.
O índice é válido para o período entre 1º maio de 2022 e abril de 2023, para aplicação no aniversário do contrato. É a primeira vez que o percentual é válido no mês de sua incidência. Nos outros anos, o índice foi divulgado depois da data e aplicado retroativamente.
Os oito milhões de contratos individuais, que representam 16,78% dos 49,35 milhões de usuários da saúde suplementar, são os únicos a terem o aumento limitado pela ANS. Para os contratos coletivos, sejam eles empresariais ou por adesão, vale a livre negociação.
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