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quinta-feira, setembro 19, 2024

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Uruguai: comércio legal de maconha supera 10 toneladas em seis anos

A legalização da maconha, há 10 anos, fez o Uruguai ganhar evidência global como um laboratório para observar os impactos dessa medida, que, até então, nunca tinha sido implementada por um país em nível federal. Quatro anos depois, em 2017, o vizinho sul-americano deu início à comercialização legalizada da cannabis em farmácias, outro movimento pioneiro, registrando compradores e controlando de perto a produção e a venda para fins recreativos e medicinais, por meio do Instituto de Regulação e Controle da Cannabis (IRCCA), órgão criado para se dedicar exclusivamente a esse mercado. 

Nesses seis anos de comércio legal de cannabis, mais de 10 toneladas de maconha foram compradas de forma regular nas farmácias registradas do país. Apesar de contabilizar 61 mil pessoas com permissão para a compra, apenas 40% dos registrados efetivamente adquirem a erva, segundo informe do mercado regulado de cannabis, elaborado pelo IRCCA em dezembro do ano passado. A aquisição média por comprador é de 14 a 15 gramas por mês, bem inferior ao máximo permitido, de 10 gramas por semana.

A legalização criou ainda os clubes canábicos, que atualmente são pouco mais de 300 associações com autorização para produzir e distribuir a maconha entre seus 10 mil membros, respeitando um limite de 40 gramas por mês por pessoa. O IRCCA também informa que há 14 mil pessoas autorizadas a cultivar maconha para consumo próprio, com licenças que têm validade de três anos. 

Mesmo assim, o comércio ilegal continua a movimentar mais da metade da maconha consumida no Uruguai, proporção que, apesar de estar em queda, mostra as limitações e dificuldades de avançar com o modelo adotado.

Outros países e regiões seguiram na mesma direção e optaram por legalizar a cannabis, como o Canadá, a Holanda e diversos estados americanos, como a Califórnia e Nova York.

A política de drogas é um assunto em debate na maioria das democracias das Américas e da Europa. No Brasil, o Supremo Tribunal Federal discute, desde 2015, a descriminalização da posse de drogas para uso pessoal – o que é diferente de legalizar o comércio ou o cultivo da cannabis. O julgamento foi suspenso na última quarta-feira (2) por um pedido de vista do ministro relator, Gilmar Mendes, que pretende aprofundar o voto já proferido e prometeu devolver o processo para julgamento na próxima semana.  Até o momento, quatro ministros – Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes – votaram a favor de algum tipo de descriminalização da posse de drogas.

AGÊNCIA BRASIL

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