O Procon de Rondonópolis não notificou a empresa Havan para que a mesma venda celulares a preços ínfimos de R$ 149,90 reais, o Sansung, e R$ 162,97, o Iphone 15 Pro. O post se trata de uma fake news. O anúncio circula nas redes sociais como se a matéria fosse do portal G1. Algumas pessoas estão acreditando, comprando pelo link que está na matéria e caindo no golpe.
O problema é que nada foi verdade. Não houve a notificação à loja, tampouco a oferta dos aparelhos que custam entre R$ 5.000,00 mil e R$ 10.000,00, sendo vendidos a 149,90 e R$ 162,97.
A fake news tem repercutido na cidade e levado várias pessoas ao Procon. Segunda a coordenadora do órgão, Luana Soares, é importante os consumidores ficarem atentos a produtos anunciados com preços abaixo do que está sendo praticado no mercado, pois pode ser fake news ou golpe.
Neste caso, envolveu as duas coisas. O consumidor entrou no link na matéria e comprou o produto. O golpe foi de R$ 400,00. Sem comprar o produto, a pessoa iria pagar para o golpista esse montante em 12 vezes no cartão.
“É muito importante ter certeza de que o site em que se está comprando é o oficial da loja, para isso, o comprador deve sair daquele post, notícia ou link e ele mesmo fazer a busca do site oficial da loja, ou baixar o aplicativo para saber se aquele produto está mesmo na promoção. Evite links ou atalhos, para evitar golpes”, explicou Luana.
Ela lembra que outro golpe recorrente na internet é da compra do Iphone parcelado no boleto. O anúncio do Iphone a preço bem baixo é atrativo e o golpista pede uma entrada. A pessoa passa o dinheiro pelo Pix e as demais parcelas seriam no boleto. Depois de passarem o dinheiro, entendem que caíram num golpe, que o post da loja era falso, pois some da tela. O prejuízo é real e a dor de cabeça também para correr atrás do dinheiro enviado para o golpista.
O Procon alerta que nos casos de pagamentos em links falsos de lojas é difícil reaver o dinheiro e não basta apenas ir no Procon fazer a reclamação, mas é necessário ir na polícia denunciar o golpe e através do trabalho de investigação tentar reaver o que foi pago aos golpistas.
Fonte: Patrícia Casali – Gcom