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quarta-feira, novembro 13, 2024

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Censo 2022: IBGE identifica 3 favelas em Rondonópolis com 488 habitantes

Dados do Censo 2022 da pesquisa “Favelas e Comunidades Urbanas” divulgados na última sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que Rondonópolis conta com três favelas ou comunidades urbanas, onde vivem 488 pessoas. São elas: Jardim Itapuã, Vila Amizade e Vila Mamed. O percentual de habitantes vivendo nestes locais na cidade é de 0,20% da população.

O IBGE ainda identificou 177 domicílios nas três comunidades urbanas em Rondonópolis, o que representa 0,17% do total de domicílios da cidade. São 488 pessoas que vivem nestas três favelas ou comunidades urbanas – 0,20% da população de Rondonópolis. A maior parte delas é parda 68,24%, alfabetizadas 91,4%, e com idade média de 27 anos. São 108 homens para cada 100 mulheres.

Além disso, o levantamento aponta que em Rondonópolis 96,86% dos domicílios localizados nas favelas contam com abastecimento de água, 100% com banheiro exclusivo, 62,89% com conexão a rede de esgoto e 100% com coleta de lixo.

A maior das três favelas ou comunidades urbanas de Rondonópolis, segundo o Censo 2022, é a Vila Mamed, que conta com 237 moradores e 90 domicílios. A Vila Amizade tem 141 pessoas morando em 50 domicílios, e, o Jardim Itapuã possui 110 moradores em 37 domicílios.

Mato Grosso
Em Mato Grosso, O IBGE indicou a existência de 58 favelas ou comunidades urbanas. São 81.895 pessoas que moram nestes locais no Estado, o que representa 2,24% da população mato-grossense. Ao todo, são 31.763 domicílios localizados nestas comunidades urbanas.

O IBGE apontou que em Mato Grosso, as favelas ou comunidades urbanas estão localizadas em cinco municípios: Cuiabá, com 47 favelas e 72.415 pessoas vivendo nestas localidades; Várzea Grande, com seis favelas e 8.237 habitantes; Rondonópolis, três favelas com 488 moradores; Sinop, com uma favela e 610 moradores; e, Cáceres, com uma favela com 145 habitantes.

Brasil
O Censo 2022 encontrou 12.348 Favelas e Comunidades Urbanas no Brasil, onde viviam 16.390.815 pessoas, o que equivalia a 8,1% da população do país.

Entre as 12.348 Favelas e Comunidades Urbanas do país, a Rocinha, no Rio de Janeiro (RJ), era a mais populosa, com 72.021 moradores, seguida por Sol Nascente, em Brasília (DF), com 70.908 habitantes; Paraisópolis, em São Paulo (SP), com 58.527 pessoas e Cidade de Deus/Alfredo Nascimento, em Manaus (AM), com 55.821 moradores.

Entre as vinte Favelas e Comunidades Urbanas mais populosas do país, oito estavam na Região Norte, e seis delas, no município de Manaus (AM). Outras sete estavam no Sudeste, quatro no Nordeste e somente uma (Sol Nascente) no Centro-Oeste. A Região Sul não tinha nenhuma favela entre as 20 mais populosas do país.
As Unidades da Federação com as maiores proporções de sua população residindo em Favelas e Comunidades Urbanas eram Amazonas (34,7%), Amapá (24,4%) e Pará (18,8%).

Entenda o critério do IBGE que define uma favela


O IBGE considera uma favela ou comunidade urbana os locais com predominância de domicílios em graus diferenciados de insegurança jurídica da posse e, pelo menos, um dos demais critérios: ausência ou oferta incompleta de serviços públicos; predomínio de edificações, arruamento e infraestrutura que usualmente são autoproduzidos ou se orientam por parâmetros urbanísticos e construtivos distintos dos definidos pelos órgãos públicos; e, localização em áreas com restrição à ocupação definidas pela legislação ambiental e urbanística.

FONTE Danielly Tonin

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