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quinta-feira, janeiro 2, 2025

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Mesa da Câmara: Grupo se isola e articulações seguem intensas

A dois dias para a definição da próxima Mesa Diretora da Câmara Municipal de Rondonópolis, as articulações seguem intensas. No momento, pelo que se comenta nos bastidores, há um leve favoritismo para que o próximo presidente seja o vereador Paulo Schuh (PL), que conseguiu derrubar a resolução interna, aprovada este mês, que tornava o “voto secreto” na eleição.

Como já informado, a resolução interna foi derrubada em decisão liminar concedida pela justiça no final da manhã de sexta-feira, atendendo a uma ação ingressada por seis vereadores, sob a alegação de que houve desrespeito ao regimento interno.

O grupo que acionou a justiça é composto pelos vereadores: Paulo Schuh (PL), Dr. José Felipe Horta (PL), Kalynka Meirelles (PL), Adilson do Naboreiro (MDB), Beto do Amendoim (PSB) e Batista da Coder (PSB).

Segundo informações repassadas ao A TRIBUNA, Paulo Schuh estaria isolado com outros 14 colegas numa propriedade rural localizada na região de Itiquira, devendo o grupo só retornar para Rondonópolis no dia 1º de janeiro, quando acontece a sessão posse e a eleição da Mesa.

Este número, 15 votos, caso seja garantido, é o suficiente para o candidato apoiado pelo prefeito diplomado Cláudio Ferreira (PL) ganhar a eleição pela presidência do legislativo municipal.

Contudo, uma fonte com trânsito ao grupo do Ferreira disse à reportagem que a definição da composição da chapa só sairá durante o confinamento, que vai até o dia eleição. “Antes de sair, estava fechado nome do Paulo para a presidência. Mas, no confinamento é que será definida a composição e lá tudo pode acontecer lá. Vamos aguardar”, observou.

Ainda no páreo

Por outro lado, o atual presidente, vereador Júnior Mendonça (PT), que deseja continuar dirigindo a Casa de Leis por mais dois anos, ainda não tirou o seu time de campo e segue se movimentando para viabilizar a sua reeleição, que não é vista com bons olhos pelo grupo do futuro prefeito de Rondonópolis.

Segundo revelou ao A TRIBUNA uma fonte próxima ao petista, a atual Mesa Diretora da Câmara deve recorrer da liminar que derrubou a “votação secreta” à eleição, considerada essencial para garantir os 11 votos necessários para a recondução de Mendonça à presidência.

Votação secreta

Proposta pela mesa diretora, a resolução aprovada no dia 11 de dezembro foi articulada, pelo que se comenta nos corredores da Casa de Lei, pelo atual presidente, vereador Júnior Mendonça.

A votação secreta, pelo que se comenta, seria uma forma de não comprometer parlamentares, que temem desgaste em caso de voto para o petista.

Assim, esses parlamentares se veriam livres para mudar de rota, podendo prejudicar a eleição do vereador Paulo Schuh, que conta com o apoio do prefeito diplomado Cláudio Ferreira.

A Tribuna

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