Rondonópolis registrou um aumento expressivo no número de casos de febre Chikungunyua em 2024, conforme balanço da Secretaria de Estado de Saúde. Segundo o último boletim epidemiológico, divulgado no dia 30 de dezembro, foram 604 casos notificados, enquanto em 2023 foram somente 7 casos notificados.
O aumento expressivo, de mais de 8500%, naturalmente gerou aumento da procura da população pelos serviços de saúde. Nas unidades básicas e na UPA, é notório o aumento de pessoas em busca de atendimento. A doença parece ser o grande problema a ser enfrentado neste período chuvoso de 2023/2024 pelas equipes de vigilância em saúde.
Além de sintomas como febre alta, dor de cabeça, náusea e/ou vômitos e dor no corpo, uma das características da Chikungunya é a dor intensa nas articulações, que podem durar dias. Alguns pacientes desenvolvem dor crônica, que podem se estender por semanas após a melhora da infecção.
A Chikungunya é transmitida pelo mosquito aedes aegypti, que também é responsável pela transmissão da dengue e da zika. Enquanto os números da zika ficaram praticamente estáveis entre 2023 e 2024, saltando de 3 para 4 casos, os da dengue apresentaram importante queda, caindo de 2.435 em 2023 para 527 em 2024.
Mortes
Pelo lado positivo, nenhum óbito foi registrado em 2024 pelas doenças em Rondonópolis até o dia 30 de dezembro. Já na região, alguns municípios registraram mortes em decorrência da dengue, sendo um óbito em Alto Garças, um óbito em Campo Verde, um óbito em Jaciara, dois óbitos em Primavera do Leste e um óbito em São José do Povo.
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