Um estudo realizado pelo Centro Nacional de Monitoramento de Desastres (Cemaden), com dados de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mostrou que os rondonopolitanos vivenciaram, ao longo do ano de 2024, mais de dois meses de temperaturas consideradas extremas.
Na cidade, segundo o Cemaden, foram ao todo 66 dias com temperaturas bem acima dos 40°C e atingindo índices considerados perigosos para a saúde humana.
Os pesquisadores alertam que o corpo humano não tem resiliência para suportar longos períodos de tempo sob essas temperaturas, e que o calor deve ser tratado dentro das questões de saúde pública.
O levantamento, que considerou informações de 5.571 municípios, mostrou que mais de 6 milhões de brasileiros foram afetados pelo calor fora do comum no ano passado, sendo que na região Centro-Oeste, nove cidades registraram índices extremos em mais de 150 dias no ano.
Entre os fatores que influenciaram o calor extremo estão a seca histórica, as queimadas, desmatamento e o El Niño, que impulsionou o aquecimento do país e mudou o curso da chuva nos estados.
Fonte: A Tribuna MT
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