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sábado, abril 12, 2025

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Mato Grosso amplia exportações de carnes e fatura 19,3% a mais no 1º trimestre

As exportações de carne bovina, suína e de aves de Mato Grosso cresceram no primeiro trimestre de 2025 tanto em volume quanto em faturamento. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/MDIC), organizados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (Sedec), o aumento no volume foi de 8,58%, enquanto o faturamento teve salto de 19,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

Entre janeiro e março, foram embarcadas 170,7 mil toneladas de carne, contra 157,2 mil toneladas no primeiro trimestre de 2024. Em receita, o setor arrecadou US$ 721,7 milhões, frente aos US$ 604,9 milhões do ano anterior. Os principais destinos foram China, Estados Unidos, Chile, Rússia e Itália.

O destaque segue sendo a carne bovina, que respondeu por 137 mil toneladas exportadas e gerou US$ 654,7 milhões em faturamento, representando 20,5% de toda a carne bovina vendida pelo Brasil ao exterior. Com isso, Mato Grosso ficou em segundo lugar no ranking nacional, atrás apenas de São Paulo.

A carne suína também apresentou desempenho expressivo, com crescimento de 32% nas exportações. Foram embarcadas 7,8 mil toneladas, que resultaram em US$ 17,9 milhões, superando os US$ 12,3 milhões do mesmo período de 2024. A China lidera as compras da proteína suína mato-grossense, seguida por Hong Kong, Filipinas, Vietnã e Singapura.

Já no segmento de aves, Mato Grosso exportou 25,2 mil toneladas, que geraram US$ 49 milhões em receita. Aumento expressivo em relação ao ano passado, quando foram comercializadas 22,7 mil toneladas (US$ 40,6 milhões). Os principais destinos foram Arábia Saudita, China, Japão, Emirados Árabes Unidos e Jordânia.

Para o presidente do Sindifrigo-MT, Paulo Bellincanta, os números reforçam a consistência da cadeia da carne no Estado.

“Esse desempenho confirma a eficiência do nosso setor, que tem se destacado tanto pela qualidade quanto pela regularidade das exportações. A diversificação de mercados é um fator estratégico que garante estabilidade e perspectivas positivas”, avaliou.

O bom resultado também reflete a organização da cadeia produtiva e a valorização da carne brasileira no mercado global.

“Do campo à indústria, temos uma cadeia que se modernizou, investe em sanidade e logística, e que hoje compete de igual para igual com grandes players internacionais”, completou Bellincanta.

Segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), apenas cerca de 30% da produção nacional é destinada ao mercado externo, com cortes diferenciados dos consumidos internamente, o que preserva o abastecimento doméstico e, ao mesmo tempo, gera importantes divisas ao país.

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