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sexta-feira, abril 18, 2025

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“Mulher bomba”: Bianca sustenta denúncias e entrega nomes à CEI

Em testemunho para a Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga as contas da Santa Casa de Rondonópolis, a ex-diretora executiva do hospital, Bianca Talita Franco, sustentou denúncias e entregou nomes para a comissão. A oitiva ocorreu ontem (15) e marcou o início dos depoimentos de testemunhas à CEI.

A ex-diretora prestou informações na Câmara Municipal com uma liminar que permitia que se mantivesse em silêncio, porém respondeu a maior parte das perguntas, deixando de informar nomes que, segundo ela, foram entregues aos membros da CEI em documento protocolado antes do início da oitiva.

Entre as denúncias relatadas pela ex-diretora está a existência de uma suposta “máfia de médicos” que agiria na Santa Casa.

Estes, conforme detalhou, cobrariam valores maiores para procedimentos particulares feitos na Santa Casa, enquanto fariam o mesmo procedimento por preços menores em clínicas e hospitais particulares.

“Existem equipes, como anestesistas, que cobram R$ 6 mil na Santa Casa e R$ 4 mil em outros hospitais”, exemplificou e acrescentou que alguns médicos também atuariam para impedir que outros profissionais trabalhem na Santa Casa.

Respondendo a questionamentos dos membros da CEI, Bianca também reafirmou que alguns membros da irmandade da Santa Casa usariam a instituição “politicamente” para barganhas, interesses ou favorecimentos pessoais ou interesses políticos.

A ex-diretora acrescentou que há casos em que integrantes da irmandade estariam se beneficiando pessoalmente, ou beneficiando empresas próprias, com contratos com a Santa Casa.

Ela ainda relatou, durante a oitiva, a existência de contratos da Santa Casa para prestação de serviços com valores acima dos ‘praticados’ normalmente no mercado, e ainda, confirmou, diante de pergunta feita pela vereadora Luciana Horta (PL), que teria ocorrido uma “subtração” de atas do conselho de administração no final de sua gestão como diretora da Santa Casa.

Fato que ensejou, conforme a ex-diretora, o registro de um boletim de ocorrência. Ela teria identificado o sumiço das atas, segundo relatou, quando estava em processo de transição ao deixar o cargo na gestão da Santa Casa.

Fonte Da Reportagem

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