Na última quinta-feira (28), o presidente da Rússia Vladimir Putin e o vice-ministro da Defesa Iunus-Bek Ievkurov receberam Andrei Trochev, conhecido pelo nome de guerra Sedoi.
Em trecho gravado da reunião, Putin autorizou a execução de operações pelo grupo: “Unidades voluntárias podem executar várias tarefas de combate, acima de tudo, claro, na zona da operação militar especial”.
“Você mesmo [Trochev] esteve lutando numa unidade dessas por mais de um ano. Sabe como é, como deve ser feito”, disse o líder russo.
A decisão acontece pouco mais de um mês após a morte do chefe do grupo mercenário, Yevgeny Prigozhin. Em junho, ele liderou uma tentativa fracassada de golpe contra o presidente Vladimir Putin e se exilou na Bielorrússia.
No final de agosto, Prigozhin e seu primeiro comandante, Dmitri Utkin, morreram em uma queda de avião na Rússia.
O Grupo Wagner foi formado em 2014 durante o processo de anexação da Crimeia ao território russo. Naquele momento, o grupo se fortaleceu e acabou criando outros braços em mais de 8 países da região.
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