O governador Mauro Mendes se reuniu, ontem a noite, no Palácio Paiaguás presidente do Tribunal de Justiça, Maria Helena Gargaglione Póvoas, o promotor de Justiça Mauro Zaque e os procuradores da República Rafael Pael e Gabriel Pimenta Alves, o secretário de Segurança, Alexandre Bustamante, o comandante geral da PM, Alexandre Mendes e o superintendente da Polícia Rodoviária Federal, Francisco Lucena, para avaliar as consequências dos protestos com bloqueios das rodovias federais em Mato Grosso, desde domingo à noite e, que hoje, chegaram a 30 trechos nas BRs-163, 364, 070, 174 e 158. Na maioria deles, só cargas vivas e com produtos perecíveis passaram. Centenas de carretas carregadas com inúmeros produtos e ônibus estavam em filas e pátio de postos esperando seguir viagem. Em alguns trechos, a passagem foi liberada por determinado tempo.
“Fizemos uma avaliação do cenário dos bloqueios em todo o Estado. Acreditamos que o vídeo do presidente Jair Bolsonaro, em que pede a liberação e o fim dos bloqueios, que foi divulgado hoje, irá contribuir e muito para a desmobilização e, com isso, amanhã deverá estar tudo normalizado no Estado de Mato Grosso. Mas, caso não esteja, as providências serão tomadas”, disse o governador.
Em sua rede social, Mauro manifestou que “concordo plenamente com nosso presidente. Podemos de forma livre, democrática e respeitosa manifestar nossos sentimentos. Mas o bloqueio de rodovias causa grandes transtornos e prejuízos para todos nós mato-grossenses. Peço a todos que liberem nossas rodovias para o bem de todos e de nossas famílias”. Nesta terça-feira (2), antes da declaração de Bolsonaro, aumentou a quantidade de rodovias federais em Mato Grosso interditadas.
O secretário Bustamante explicou que “as forças de segurança estão prontas para serem acionadas, caso o desbloqueio das vias públicas não aconteça”.
A informação é da secretaria estadual de Comunicação.
Conforme Só Notícias já informou, o presidente pediu a apoiadores que desobstruam as rodovias em mais de 15 Estados. “Não é legal o fechamento de rodovias pelo Brasil prejudica o direito de ir e vir das pessoas, pela nossa Constituição. E nós sempre tivemos dentro dessas quatro linhas. Tem que respeitar o direito de outras pessoas que estão se movimentando, além dos prejuízos para a nossa economia. Sei que a economia tem sua importância mas talvez está dando mais importância a outras coisas agora e é legítimo”, acrescentou.
Só Notícias
